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Fundo de Conservação do SeaWorld e Busch Gardens realiza Missão no Brasil

by Brazil Expat

Equipe da organização sem fins lucrativos visita organizações de pesquisa e preservação de espécies em diferentes biomas do Brasil, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, além de destinos como Fernando de Noronha (PE) e Foz do Iguaçu (PR)

Nas últimas duas semanas, uma equipe formada por Robert Yordi, diretor Executivo do Fundo de Conservação do SeaWorld & Busch Gardens e Vice-Presidente e Curador Geral dos parques do grupo United Parks & Resorts, e Gisele Montano, diretora de Sustentabilidade de Espécies do United Parks & Resorts (foto em destaque), acompanhados pela equipe de Marketing e Relações Públicas baseada no Brasil, representada pela Imaginadora, realizou uma Missão de Conservação pelo país. O objetivo foi visitar organizações de pesquisa e preservação de espécies que já receberam fundos da instituição, ou que se classificam como potenciais recebedores.

Estabelecido em 2003, o Fundo de Conservação do SeaWorld e Busch Gardens é uma fundação privada sem fins lucrativos que fornece subsídios para projetos de conservação em todo o mundo que apoiam pesquisas, proteção de habitats, educação ambiental, resgates e reabilitação de animais. O Fundo já forneceu mais de U$ 650 mil (cerca de R$ 3 milhões) a cerca de 50 projetos no Brasil, sendo que o primeiro projeto no país foi beneficiado em 2004. No total, já foram concedidos mais U$ 21 milhões em apoio financeiro e científico a 1,6 mil projetos de conservação de espécies marinhas e terrestres e de ecossistemas em todos os continentes.

Trajetória pelo Brasil

A missão no Brasil começou em Fernando de Noronha, onde a equipe se encontrou com pesquisadores do projeto Tubarões e Raias de Noronha, que monitoram os tubarões ao redor da ilha. A ideia foi compartilhar conhecimento e experiencia entre Gisele Montano, que também participa de expedições nos EUA para estudar o comportamento de tubarões, e Bianca Rangel, líder do projeto de Noronha.

Direto da ilha, o grupo seguiu para a Reserva Amanã, na Amazônia. Lá foi possível vivenciar uma típica experiência de campo ao lado da pesquisadora Miriam Marmontel, líder do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá(IDSM), onde se hospedaram em um alojamento de pesquisa e participaram de expedições junto aos comunitários para ver tocas de ariranhas nos igarapés da região. Na volta da reserva, o grupo passou pela sede do instituto em Tefé (AM), onde pode visitar os laboratórios que receberam grande parte das carcaças de botos vítimas do evento de mortalidade incomum que aconteceu em novembro de 2023, provavelmente devido às altas temperaturas das águas do lago Tefé. Na ocasião, o Fundo de Conservação agiu rapidamente aprovou uma doação emergencial para apoiar o IDSM em uma série de esforços, como viagens para coleta de amostras, avaliações de saúde, controle de qualidade da água e recursos essenciais, incluindo barracas, piscinas, ferramentas e suprimentos médicos.

Na capital amazonense, a equipe visitou a Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA), com o qual o Fundo já comprometeu doações para a conservação dos peixes-boi. O investimento irá permitir que a AMPA aumente o número de animais resgatados, reabilitados, devolvidos e monitorados no Brasil. Também irá contribuir com a atividade de educação ambiental junto a professores, crianças e seus familiares, ensinando-os sobre a espécie, o seu papel na natureza e a importância da sua preservação. A AMPA é um dos principais parceiros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, uma autarquia do Ministério da Ciência Tecnologia, Inovação e Comunicações – MCTIC, na proteção dos mamíferos aquáticos da Amazônia.

Direto da Amazônia para o Centro-Oeste brasileiro, a equipe visitou o grupo de resgate técnico dos animais do Pantanal do Mato Grosso do Sul (GRETAP MS). Eles fazem resgate de diferentes espécies em situação de perigo, principalmente decorrente de desastres naturais. No momento, eles estão com uma grande demanda de animais vítimas dos incêndios no Pantanal.

Em Campo Grande, a missão contou com uma visita ao BioParque, um aquário público estadual que ostenta a marca de ser o maior aquário de água doce do mundo e que realiza importante trabalho de pesquisa.

Além disso, o grupo avistou tamanduás monitorados pelo Projeto Bandeiras e Rodovias nas proximidades da capital. Os animais são monitorados via sinal de rádio e GPS para entender de que maneira se locomovem na região, já que os acidentes nas rodovias são a sua segunda principal ameaça.

O fim da jornada foi em Foz do Iguaçu, com uma visita ao Parque das Aves, a única instituição focada em aves da Mata Atlântica, que incluiu encontros com diferentes especialistas do parque nas áreas de nutrição, cuidados animais e projetos de conservação parceiros.

Localizado dentro do Parque Nacional do Iguaçu, o grupo visitou o Projeto Onças do Iguaçu do Instituto Pró-Carnívoros, O projeto monitora as onças nas regiões próximas, incluindo áreas da Argentina, e realiza um extenso trabalho de educação ambiental com a população local visando a proteção dos animais, que podem ser vistos como uma ameaça para os produtores locais.

 

“Essa é a minha terceira viagem ao País e sempre fico impressionado com a beleza e a biodiversidade dos ecossistemas brasileiros. Da costa ao Cerrado, passando pela floresta Amazônica, há tanto a ser explorado e é incrível ver a paixão das pessoas que estão na linha de frente no cuidado com os animais. Nós do SeaWorld realmente nos preocupamos com os animais e com a proteção dos habitats e queremos que todos os brasileiros também valorizem as belezas naturais que têm aqui”, disse Yordi.

“Um dos pilares do Fundo de Conservação é a troca de experiências técnicas entre as organizações e a equipe veterinária do SeaWorld. Para mim, essa missão ao Brasil me trouxe uma rica bagagem de conhecimento que levarei para os nossos projetos de cuidados animais, pesquisas e resgates nos Estados Unidos”, afirmou a veterinária Gisele.

 

O financiamento do Fundo de Conservação do SeaWorld e Busch Gardens provém de uma variedade de fontes, incluindo contribuições da entidade corporativa do SeaWorld, United Parks & Resorts e dos parques por meio de produtos e eventos especiais. Empresas parceiras também contribuem com o Fundo e os consumidores podem apoiar a causa ao fazer doações nos parques o online. O United Parks & Resorts cobre todas as despesas gerais do Fundo e cada centavo é doado diretamente aos projetos apoiados. As solicitações para receber o financiamento são feitas anualmente, porém, em 2022 e 2023 as aplicações foram apenas por meio de convite. As organizações podem receber doações pontuais ou por vários anos.

Sobre o Fundo de Conservação do SeaWorld e Busch Gardens

Estabelecido em 2003, o Fundo de Conservação do SeaWorld é uma fundação privada sem fins lucrativos que fornece subsídios para projetos de conservação em todo o mundo que apoiam a pesquisa, proteção de habitats, educação ambiental, resgates e reabilitação de animais. O Fundo já forneceu mais de U$ 21 milhões em apoio financeiro e científico a 1,6 mil projetos de conservação de espécies marinhas e terrestres e de ecossistemas em todos os continentes. Mais de 100 espécies diferentes foram ajudadas por meio destas doações. O financiamento do Fundo provém de uma variedade de fontes, incluindo contribuições da entidade corporativa do SeaWorld, United Parks & Resorts e dos parques por meio de produtos e eventos especiais. Empresas parceiras também contribuem com o Fundo e os consumidores podem apoiar a causa ao fazer doações nos parques o online. United Parks & Resorts cobre todas as despesas gerais do Fundo e cada centavo é doado diretamente aos projetos apoiados. As solicitações para receber o financiamento são feitas anualmente, porém, em 2022 e 2023 as aplicações foram apenas por meio de convite. As organizações podem receber doações pontuais ou por vários anos.

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